domingo, 16 de junho de 2013

Situação de Aprendizagem.
Professor

Dorival Moura Barros

Duração: 8 aulas

Público alvo: 6º ano.

Objetivo: 
Diagnosticar e Levantar hipóteses sobre o texto estudado. Realizar leitura compartilhada; Pesquisar; Observar a estrutura do gênero crônica; Produzir texto.

Justificativa:
Considerando o aprimoramento da leitura e escrita, apresentar interpretação de texto e imagens aos alunos focando o conhecimento e aprendizagem.

Desenvolvimento:
Ao iniciar a aula o professor deve conversar com os alunos sobre o tema a ser trabalhado, em seguida ler e discutir sobre o título do texto, levantar hipóteses e resgatar conhecimentos prévios dos alunos.

Apresentar imagens aos alunos e observar as características do animal.

Realizar leitura em voz alta do texto AVESTRUZ de Mario Prata.

Levantar questões de localização do texto: Onde o menino mora? Onde ele viu um avestruz? Qual idade? Comparar a ave com outros animais. Fazer interferências locais no texto: como é o garoto? Como é a situação econômica da família? Como é a vida do garoto?

Conversar sobre a criação do avestruz, medidas, peso, tamanho. Apresentar vídeo aos alunos.
Elaborar junto com os alunos uma ficha técnica.

Retomar ao texto, observar a narrativa, explorar e explicar o gênero crônica.

Levantamento sobre animais de estimação. Qual o animal de estimação que o aluno tem ou gostaria de ter. Realizar uma narrativa descritiva do animal escolhido. (detalhes, como conseguiu, como cuida). Leitura do texto produzido entre os colegas, trocar os texto em dupla.

Pesquisar sobre o animal escolhido e produzir uma ficha técnica.

Levar vários livros de crônicas para sala, propor um círculo de leitura. Em sala de aula explorar o texto do gênero crônica e realizar uma produção.

Realizar a devolutiva com os alunos após a correção.

Recursos: cópia do texto;
                  Data show para reprodução de fotos e vídeo;
                  Livros;
                  Sala de informática;
                  Sala de Vídeo.

Avaliação: Debate em sala de aula. Formativa, participativa e contínua.






Crônica
Crônica é uma narrativa histórica que expõe os fatos seguindo uma ordem cronológica. A palavra crônica deriva do grego "chronos" que significa "tempo". Nos jornais e revistas, a crônica é uma narração curta escrita pelo mesmo autor e publicada em uma seção habitual do periódico, na qual são relatados fatos do cotidiano e outros assuntos relacionados a arte, esporte, ciência, etc.
www.brasilescola.com › Gêneros textuais do universo jornalístico‎.

TEXTO 1.

Avestruz
O filho de uma grande amiga pediu, de presente pelos seus 10 anos, um avestruz. Cismou, fazer o quê? Moram em um apartamento em Higienópolis, São Paulo. E ela me mandou um e-mail dizendo que a culpa era minha. Sim, porque foi aqui ao lado de casa, em Floripa, que o menino conheceu os avestruzes. Tem uma plantação, digo, criação deles. Aquilo impressionou o garoto.
Culpado, fui até o local saber se eles vendiam filhotes de avestruz. E se entregavam em domicílio.
E fiquei a observar a ave. Se é que podemos chamar aquilo de ave. O avestruz foi um erro da natureza, minha amiga. Na hora de criar o avestruz, Deus devia estar muito cansado e cometeu alguns erros. Deve ter criado primeiro o corpo, que se assemelha, em tamanho, a um boi. Sabe quanto pesa um avestruz? Entre 100 e 160 quilos, fui logo avisando a minha amiga. E a altura pode chegar a quase 3 metros - 2,70 para ser mais exato.
Mas eu estava falando da sua criação por Deus. Colocou um pescoço que não tem absolutamente nada a ver com o corpo. Não devia mais ter estoque de asas no paraíso, então colocou asas atrofiadas. Talvez até sabiamente para evitar que saíssem voando em bandos por aí, assustando as demais aves normais.
Outra coisa que faltou foram dedos para os pés. Colocou apenas dois dedos em cada pé. Sacanagem, Senhor!
Depois olhou para sua obra e não sabia se era uma ave ou um camelo. Tanto é que, logo depois, Adão, dando os nomes a tudo o que via pela frente, olhou para aquele ser meio abominável e disse: Struthio camelus australis. Que é o nome oficial da coisa. Acho que o struthio deve ser aquele pescoço fino em forma de salsicha.
Pois um animal daquele tamanho deveria botar ovos proporcionais ao seu corpo. Outro erro. É grande, mas nem tanto. E me explicava o criador que os avestruzes vivem até os 70 anos e se reproduzem plenamente até os 40, entrando depois na menopausa. Não têm, portanto, TPM. Uma fêmea de avestruz com TPM é perigosíssima!
Podem gerar de dez a 30 crias por ano, expliquei ao garoto, filho da minha amiga. Pois ele ficou mais animado ainda, imaginando aquele bando de avestruzes correndo pela sala do apartamento.
Ele insiste, quer que eu leve um avestruz para ele de avião, no domingo. Não sabia mais o que fazer.
Foi quando descobri que eles comem o que encontram pela frente, inclusive pedaços de ferro e madeiras. Joguinhos eletrônicos, por exemplo. Máquina digital de fotografia, times inteiros de futebol de botão e, principalmente, chuteiras. E, se descuidar, um mouse de vez em quando cai bem.
Parece que convenci o garoto. Me telefonou e disse que troca o avestruz por cinco gaivotas e um urubu.
Pedi para a minha amiga levar o garoto a um psicólogo. Afinal, tenho mais o que fazer do que ser gigolô de avestruz.
                                                                                                                                     Mario Prata

Mario Prata
        Mario Alberto Campos de Morais Prata é natural de Uberaba (MG), onde  nasceu no dia 11 de fevereiro de 1946. Foi criado em Lins, interior de São Paulo. Com 10 anos de idade já escrevia "numa velha Remington no laboratório de meu pai (...) crônicas horríveis, geralmente pregando a liberdade e duvidando da existência de Deus". Nesse período de sua vida era o redator do jornalzinho de sua classe na escola. Sendo vizinho de frente do jornal A Gazeta de Lins, com 14 anos começou a escrever a coluna social com o pseudônimo de Franco Abbiazzi. Passou, com o tempo, a fazer de tudo no jornal, desde editoriais a reportagens esportivas e artigos de peso. O escritor Sérgio Antunes, seu amigo nessa época, disse que Mário era um molecote de "voz de taquara rachada e aparelho nos dentes ". Além de escrever Mário se dedicava ao tênis e, defendendo o Clube Atlético Linense, acabou sendo o campeão noroestino infantil na década de 60. Lia tudo o que lhe caia nas mãos, em especial as famosas revistas da época "O Cruzeiro" e "Manchete", que traziam em suas páginas os melhores cronistas da época como Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos, Henrique Pongetti, Rubem Braga, Millôr Fernandes e Stanislaw Ponte Preta, uma vez que em Lins, naquela época, "não chegavam os grandes clássicos", como disse o autor. Daí a forte influência que os citados cronistas tiveram em seu estilo.


TEXTO 2.

avestruz (Struthio camelus) é a maior ave que existe. Pertence a família Struthionidae. O avestruz tem as asas atrofiadas, por isso não voa. Porém, é um corredor de velocidade, atingindo facilmente os 65 km/h, em média, velocidade que pode ser bem maior se o vento for favorável ao deslocamento da ave.
O longo pescoço do avestruz, assim como suas longas pernas, tem cor rosada e são desprovidos de plumagens. As fêmeas são menores que os machos, chagando a 2m de altura, sendo que o macho atinge 2,7 de altura. O peso destas aves varia entre 90 e 130 kg. Os machos geralmente pesam mais que as fêmeas, podendo chegar aos 155 kg.
A plumagem dos avestruzes é muito macia e funciona como um isolante térmico. Possuem audição e visão bastante aguçadas podendo prever o perigo à distância. Em cada pata o avestruz tem dois dedos grandes, parecidos com cascos.
A fêmea da espécie apresenta plumagens pretas com a ponta das asas cinza, enquanto o macho possui igualmente as plumagens pretas, mas com a ponta das asas branca. Essa diferenciação externa do sexo de animais da mesma espécie é chamada de dimorfismo sexual, sendo que no caso do avestruz a mudança na cor das plumagens acontece quando a ave atinge um ano e meio de idade.
O sistema digestivo do avestruz é muito parecido com o dos ruminantes. Onívoras, alimentam-se de sementes, frutos,ervas, insetos, répteis, invertebrados e pequenos mamíferos. Eventualmente engolem algumas pedrinhas, pois como não possuem dentes, as pedrinhas, no papo, ajudam a esmagar os alimentos engolidos inteiros. Resistem bastante tempo sem água, somente com a umidade das plantas que come, embora gostem de água.
O avestruz é natural da África, onde vive nas savanas, em áreas de montanhas ou em planícies arenosas, adaptando-se a todas as condições com facilidade. Essa ave não emigratória. Vivem em bandos que podem ter desde 5 a 50 indivíduos, sendo comum encontrar bandos de avestruzes entre manadas de ruminantes.
A maturidade sexual ocorre entre 2 e 4 anos, sendo que geralmente as fêmeas estão prontas para a reprodução 6 meses antes que machos da mesma ninhada. Após o acasalamento, as fêmeas põem os ovos em ninhos comunitários, que são buracos no chão com profundidade entre 30 e 60 cm. Estes ninhos têm a capacidade de receber até 60 ovos. Cada ovo de avestruz tem aproximadamente 20 cm e pesa mais de 1 kg, chegando a 1,5 kg. As fêmeas são responsáveis por chocar os ovos durante o dia, e os machos os chocam durante a noite. Entre 35 e 45 dias depois, nascem os filhotes, em média com peso entre 0,8 e 1,2 kg. Aos 6 meses pesam 60 kg, pois crescem aproximadamente 30 cm por mês.


Bibliografia
DOLZ, Joaquim; SCHNEUWLY, Bernard. Gêneros e progressão em expressão oral e escrita – elementos para reflexão sobre uma experiência suíça (francófona). In: Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado das Letras, 2010.
ROJO, R. H. R. (2002) A concepção de leitor e produtor de textos nos PCNs: “Ler é melhor do que estudar”. In M. T. A. Freitas & S. R. Costa (orgs) Leitura e Escrita na Formação de Professores, PP.31-52. SP: Musa/ UFJF/INEP-COMPED.

Caderno do professor. Língua Portuguesa: ensino fundamental. 5ª. série. 2º. Bimestre/Eliane Aparecida Aguiar – São Paulo: SEE, 2013.
Situação de Aprendizagem.
Professora

Célia Maria de Oliveira Caitano

Duração: cinco aulas, aproximadamente.

Público alvo: 7º ano.

Objetivo: 
Levantar hipóteses sobre o texto estudado. Realizar leitura compartilhada; Pesquisar; Observar a estrutura do gênero crônica; Produzir texto.

Justificativa:
Considerando o aprimoramento da leitura e escrita, apresentar interpretação de texto e imagens aos alunos focando o conhecimento e aprendizagem.

Desenvolvimento:
Ao iniciar a aula o professor deve conversar com os alunos sobre o tema a ser trabalhado, em seguida ler e discutir sobre o título do texto, levantar hipóteses e resgatar conhecimentos prévios dos alunos.

Apresentar imagens aos alunos e observar as características do animal.

Realizar leitura em voz alta do texto AVESTRUZ de Mario Prata.

Levantar questões de localização do texto: Onde o menino mora? Onde ele viu um avestruz? Qual idade? Comparar a ave com outros animais. Fazer interferências locais no texto: como é o garoto? Como é a situação econômica da família? Como é a vida do garoto?

Conversar sobre a criação do avestruz, medidas, peso, tamanho. Apresentar vídeo aos alunos.
Elaborar junto com os alunos uma ficha técnica.

Retomar ao texto, observar a narrativa, explorar e explicar o gênero crônica.

Levantamento sobre animais de estimação. Qual o animal de estimação que o aluno tem ou gostaria de ter. Realizar uma narrativa descritiva do animal escolhido. (detalhes, como conseguiu, como cuida). Leitura do texto produzido entre os colegas, trocar os texto em dupla.

Pesquisar sobre o animal escolhido e produzir uma ficha técnica.

Levar vários livros de crônicas para sala, propor um círculo de leitura. Em sala de aula explorar o texto do gênero crônica e realizar uma produção.

Realizar a devolutiva com os alunos após a correção.

Recursos: cópia do texto;
                  Data show para reprodução de fotos e vídeo;
                  Livros;
                  Sala de informática;
                  Sala de Vídeo.

Avaliação: Produção de questionário, debate em sala de aula de forma participativa e contínua.





TEXTO 1.

Avestruz
O filho de uma grande amiga pediu, de presente pelos seus 10 anos, um avestruz. Cismou, fazer o quê? Moram em um apartamento em Higienópolis, São Paulo. E ela me mandou um e-mail dizendo que a culpa era minha. Sim, porque foi aqui ao lado de casa, em Floripa, que o menino conheceu os avestruzes. Tem uma plantação, digo, criação deles. Aquilo impressionou o garoto.
Culpado, fui até o local saber se eles vendiam filhotes de avestruz. E se entregavam em domicílio.
E fiquei a observar a ave. Se é que podemos chamar aquilo de ave. O avestruz foi um erro da natureza, minha amiga. Na hora de criar o avestruz, Deus devia estar muito cansado e cometeu alguns erros. Deve ter criado primeiro o corpo, que se assemelha, em tamanho, a um boi. Sabe quanto pesa um avestruz? Entre 100 e 160 quilos, fui logo avisando a minha amiga. E a altura pode chegar a quase 3 metros - 2,70 para ser mais exato.
Mas eu estava falando da sua criação por Deus. Colocou um pescoço que não tem absolutamente nada a ver com o corpo. Não devia mais ter estoque de asas no paraíso, então colocou asas atrofiadas. Talvez até sabiamente para evitar que saíssem voando em bandos por aí, assustando as demais aves normais.
Outra coisa que faltou foram dedos para os pés. Colocou apenas dois dedos em cada pé. Sacanagem, Senhor!
Depois olhou para sua obra e não sabia se era uma ave ou um camelo. Tanto é que, logo depois, Adão, dando os nomes a tudo o que via pela frente, olhou para aquele ser meio abominável e disse: Struthio camelus australis. Que é o nome oficial da coisa. Acho que o struthio deve ser aquele pescoço fino em forma de salsicha.
Pois um animal daquele tamanho deveria botar ovos proporcionais ao seu corpo. Outro erro. É grande, mas nem tanto. E me explicava o criador que os avestruzes vivem até os 70 anos e se reproduzem plenamente até os 40, entrando depois na menopausa. Não têm, portanto, TPM. Uma fêmea de avestruz com TPM é perigosíssima!
Podem gerar de dez a 30 crias por ano, expliquei ao garoto, filho da minha amiga. Pois ele ficou mais animado ainda, imaginando aquele bando de avestruzes correndo pela sala do apartamento.
Ele insiste, quer que eu leve um avestruz para ele de avião, no domingo. Não sabia mais o que fazer.
Foi quando descobri que eles comem o que encontram pela frente, inclusive pedaços de ferro e madeiras. Joguinhos eletrônicos, por exemplo. Máquina digital de fotografia, times inteiros de futebol de botão e, principalmente, chuteiras. E, se descuidar, um mouse de vez em quando cai bem.
Parece que convenci o garoto. Me telefonou e disse que troca o avestruz por cinco gaivotas e um urubu.
Pedi para a minha amiga levar o garoto a um psicólogo. Afinal, tenho mais o que fazer do que ser gigolô de avestruz.
                                                                                                                                     Mario Prata





Mario Prata
        Mario Alberto Campos de Morais Prata é natural de Uberaba (MG), onde  nasceu no dia 11 de fevereiro de 1946. Foi criado em Lins, interior de São Paulo. Com 10 anos de idade já escrevia "numa velha Remington no laboratório de meu pai (...) crônicas horríveis, geralmente pregando a liberdade e duvidando da existência de Deus". Nesse período de sua vida era o redator do jornalzinho de sua classe na escola. Sendo vizinho de frente do jornal A Gazeta de Lins, com 14 anos começou a escrever a coluna social com o pseudônimo de Franco Abbiazzi. Passou, com o tempo, a fazer de tudo no jornal, desde editoriais a reportagens esportivas e artigos de peso. O escritor Sérgio Antunes, seu amigo nessa época, disse que Mário era um molecote de "voz de taquara rachada e aparelho nos dentes ". Além de escrever Mário se dedicava ao tênis e, defendendo o Clube Atlético Linense, acabou sendo o campeão noroestino infantil na década de 60. Lia tudo o que lhe caia nas mãos, em especial as famosas revistas da época "O Cruzeiro" e "Manchete", que traziam em suas páginas os melhores cronistas da época como Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos, Henrique Pongetti, Rubem Braga, Millôr Fernandes e Stanislaw Ponte Preta, uma vez que em Lins, naquela época, "não chegavam os grandes clássicos", como disse o autor. Daí a forte influência que os citados cronistas tiveram em seu estilo.

TEXTO 2.

avestruz (Struthio camelus) é a maior ave que existe. Pertence a família Struthionidae. O avestruz tem as asas atrofiadas, por isso não voa. Porém, é um corredor de velocidade, atingindo facilmente os 65 km/h, em média, velocidade que pode ser bem maior se o vento for favorável ao deslocamento da ave.
O longo pescoço do avestruz, assim como suas longas pernas, tem cor rosada e são desprovidos de plumagens. As fêmeas são menores que os machos, chagando a 2m de altura, sendo que o macho atinge 2,7 de altura. O peso destas aves varia entre 90 e 130 kg. Os machos geralmente pesam mais que as fêmeas, podendo chegar aos 155 kg.
A plumagem dos avestruzes é muito macia e funciona como um isolante térmico. Possuem audição e visão bastante aguçadas podendo prever o perigo à distância. Em cada pata o avestruz tem dois dedos grandes, parecidos com cascos.
A fêmea da espécie apresenta plumagens pretas com a ponta das asas cinza, enquanto o macho possui igualmente as plumagens pretas, mas com a ponta das asas branca. Essa diferenciação externa do sexo de animais da mesma espécie é chamada de dimorfismo sexual, sendo que no caso do avestruz a mudança na cor das plumagens acontece quando a ave atinge um ano e meio de idade.
O sistema digestivo do avestruz é muito parecido com o dos ruminantes. Onívoras, alimentam-se de sementes, frutos,ervas, insetos, répteis, invertebrados e pequenos mamíferos. Eventualmente engolem algumas pedrinhas, pois como não possuem dentes, as pedrinhas, no papo, ajudam a esmagar os alimentos engolidos inteiros. Resistem bastante tempo sem água, somente com a umidade das plantas que come, embora gostem de água.
O avestruz é natural da África, onde vive nas savanas, em áreas de montanhas ou em planícies arenosas, adaptando-se a todas as condições com facilidade. Essa ave não emigratória. Vivem em bandos que podem ter desde 5 a 50 indivíduos, sendo comum encontrar bandos de avestruzes entre manadas de ruminantes.
A maturidade sexual ocorre entre 2 e 4 anos, sendo que geralmente as fêmeas estão prontas para a reprodução 6 meses antes que machos da mesma ninhada. Após o acasalamento, as fêmeas põem os ovos em ninhos comunitários, que são buracos no chão com profundidade entre 30 e 60 cm. Estes ninhos têm a capacidade de receber até 60 ovos. Cada ovo de avestruz tem aproximadamente 20 cm e pesa mais de 1 kg, chegando a 1,5 kg. As fêmeas são responsáveis por chocar os ovos durante o dia, e os machos os chocam durante a noite. Entre 35 e 45 dias depois, nascem os filhotes, em média com peso entre 0,8 e 1,2 kg. Aos 6 meses pesam 60 kg, pois crescem aproximadamente 30 cm por mês.
Imagens






Bairro de Higienópolis

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www.wikiaves.com.br/urubu-de-cabeca-preta


Cursista Cícero

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM
TEXTO "MEU PRIMEIRO BEIJO"
DURAÇÃO:10 aulas
PÚBLICO ALVO:9ºANO
OBJETIVO:Produzir um texto sobre "O primeiro beijo";levantar hipóteses sobre quem é o possível narrador;pesquisar sobre alguns léxicos como (Paracelso,cultura inútil);discutir sobre o que é BV(Boca Virgem);as sensações entre um beijo fraternal e o beijo de Eros,o uso do óculos pelo personagem(esteriótipos);os apelidos(bullying).
JUSTIFICATIVAS:Sabendo que a leitura e escrita é de responsabilidade de todas as disciplinas,trabalhar com a disciplina de ciências os termos usados no texto em relação ao beijo como:albumina,materiais graxas,etc,a disciplina de matemática sobre estatísticas,fazerem pesquisas sobre o número de pessoas que preferem ficar do que namorar e os porquês de tais atitudes.
DESENVOLVIMENTO:Iniciar a aula falando sobre o desenvolvimento humano e com o passar do tempo,o surgimento de suas necessidades e daí o "beijo";falar das tipos de beijos;como se aprende a beijar(usando o espelho,a mão,etc);resgatar conhecimentos prévios e ouvir possíveis experiências;o que eles acham dos jovens que fazem concorrência de quem beija mais;trazer o texto de Clarice Lispector"O primeiro beijo";pesquisar sobre os esteriótipos dos alunos na escola,inclusive os nerds,além das doenças transmitidas pelo contato de bocas e as sensações que o beijo provoca;pesquisar entre os alunos onde foi seu "primeiro beijo".
Construir um texto sobre o seu primeiro beijo.
RECURSOS:o texto "O meu primeiro beijo",Antônio Barreto e o texto"O primeiro beijo" de Clarice Lispector,internet,lousa,giz.
AVALIAÇÃO:apresentação de pesquisas,construção de texto,participação.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Atividade Significativa
O estudo da Língua Portuguesa deve criar condições para que os alunos sejam capazes de ler, interpretar e produzir a língua, de modo a compreender e serem compreendidos. O domínio da língua está diretamente relacionado à participação social, pois é por meio dela que as pessoas se comunicam, têm acesso às informações, expressam e defendem pontos de vista, partilham ou constroem visões de mundo, produzem conhecimento.

terça-feira, 4 de junho de 2013

PERGUNTAS DE UM TRABALHADOR QUE LÊ
Quem construiu a Tebas de sete portas?
Nos livros estão nomes de reis:
Arrastaram eles os blocos de pedra?
E a Babilônia várias vezes destruída
Quem a reconstruiu tantas vezes?
Em que casas da Lima dourada moravam os construtores?
Para onde foram os pedreiros, na noite em que a Muralha da China ficou pronta?
A grande Roma está cheia de arcos do triunfo:
Quem os ergueu?
Sobre quem triunfaram os Césares?
A decantada Bizâncio
Tinha somente palácios para os seus habitantes?
Mesmo na lendária Atlântida
Os que se afogavam
gritaram por seus escravos
Na noite em que o mar a tragou?
O jovem Alexandre conquistou a Índia.
Sozinho?
César bateu os gauleses.
Não levava sequer um cozinheiro?
Filipe da Espanha chorou,
quando sua Armada naufragou.
Ninguém mais chorou?
Frederico II venceu a Guerra dos Sete Anos.
Quem venceu além dele?
Cada página uma vitória.
Quem cozinhava o banquete?
A cada dez anos um grande Homem.
Quem pagava a conta?
Tantas histórias.
Tantas questões.
Bertolt Brecht (Augsburg, 10 de Fevereiro de 1898 — Berlim, 14 de Agosto de 1956) foi um influente dramaturgo, poeta e encenador alemão do século XX.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

MAR PORTUGUÊS

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!

Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.

Quem quere passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
Fernando Pessoa