segunda-feira, 3 de junho de 2013

MAR PORTUGUÊS

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!

Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.

Quem quere passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
Fernando Pessoa

21 comentários:

  1. Muito bom dia a todos os Cursistas " "Melhor Gestão, Melhor Ensino",

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  2. Olá Dorival o meu endereço para add é celn4111@gmail.com.Prof Cícero

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  3. Quando comecei a ler as experiências de leitura e escrita,começou a surgir dois fatos distante um do outro,e tais fatos estão relacionados apenas a leitura,que são de dois clássicos que me deram muito prazer em conhecê-los.
    O primeiro clássico,pois gosto muito de lê-los se dá no início da faculdade,até então não havia despertado o interesse pela leitura e principalmente por eles,foi o livro de José de Alencar intitulado "Iracema",este livro deu-me muito trabalho para que eu pudesse entender a sua história,pois o mesmo tem o início pelo o final do livro,além de haver muitos léxicos desconhecidos,e por causa dessas situações,tive que ler e reler o livro por 3 vezes para entender a sua história,é claro que cada leitura eu transportava-me para aquela época,os lugares,o sofrimento vivido pela personagem,além de descrever os mares do Ceará,lugar da minha origem.
    O segundo clássico que sempre tinha curiosidade,despertado por um colega de trabalho,e bem recente foi "A metamorfose" de Kafka,esta leitura já não foi tão complicada,o maior problema foi que quando começava a ler tinha uma sensação de claustrofobia,devido a transformação do personagem em inseto e as dificuldades que ele vivia por tal mudança,isto fez com que me desse aflição,quase não concluindo a leitura do livro.

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  4. Olá pessoal,sou Cicero Leonardo,professor da rede estadual e municipal,estou no magistério desde 2006.Sou formado pela UNG(Universidade de Guarulhos) e UNINOVE( Pedagogia).

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  5. Olá pessoal, meu nome é Dinorá. Sou formada em Letras pela UNG. Leciono na rede estadual há 8 anos.

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  6. Falar sobre leitura é refletir sobre a nossa vida e nosso conhecimento de mundo.
    A leitura é inserida na vida das pessoas sem buscar razões para ler, quando lemos e ouvimos histórias ficamos emocionados e conhecemos novos mundos e, é claro que, com a busca de novos conhecimentos, buscamos ler cada vez mais para a aquisição do saber.
    Leitura, segundo o pintor Newton Mesquita é fazer ginástica para a imaginação, é deixar se fascinar com o livro e através dele conhecer novos mundos. O livro propõe uma descoberta fantástica de além de conhecer a história saber apreciar, se envolver não só no mundo da escrita mas no mundo da arte, da música , se sensibilizar e contextualizar o que a leitura apresenta.
    O crítico literário e ex professor de Teoria Literária da USP, Antonio Cândido deixa um depoimento sobre leitura dizendo que as produções literárias satisfazem as necessidades básicas do ser humano e que a leitura é um exercício de reflexão e também uma aquisição do saber. Com a leitura podemos aumentar nossa concentração, nossa capacidade de criar e se envolver cada vez mais em um mundo fascinante e cheio de emoções.
    Praticar leitura é conhecer novos mundos e compreender como muitos autores passados podem se tornar presentes na atualidade, como diz Marilena Chauí.
    Com a leitura é possível criar novos sonhos, inventar e reinventar. Ler é incorporar uma visão de mundo, é saber que não há idade para aprender é preciso vontade e entusiamo. E a leitura faz com que seja possível inventar a vida, combinando sonhos, desejos e emoções.
    A prática leitora nos ensina grandes lições, marca nossa história principalmente com as pessoas que nos apresentaram livros, histórias, contações, ensina que muitos sentimentos não precisam ser explicados. A leitura é essencial para o ser humano e faz com que se torne cidadãos críticos, sensíveis e cada vez mais sábios.
    Célia

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  7. Olá, pessoal. Eu sou a Célia, professora licenciada em Letras na UFMS. Leciono na rede estadual e municipal.
    Estou contente por estar realizando esta atividade do blog.

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  8. Olá, Dorival.
    Gosto muito deste texto que postou. Gravei desde cedo o verso "Tudo vale a pena Se a alma não é pequena" mas só foi no ensino médio que minha professora disse que é muito importante além de conhecer o texto conhecer seus autores. Assim jamais esquecerei de Fernando Pessoa e também de seus pseudônimos.

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  9. Olá Cícero, Dinorá, Célia e Dorival, parabéns por criar este espaço a favor da leitura e da escrita. Parabéns!

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    1. Olá! Gildete nos conhecemos na O.T sobre o Festival de Cinema, foi a uma das ou a melhor O.T que já participei.

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  10. SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM
    TEXTO "MEU PRIMEIRO BEIJO"
    DURAÇÃO:10 aulas
    PÚBLICO ALVO:9ºANO
    OBJETIVO:Produzir um texto sobre "O primeiro beijo";levantar hipóteses sobre quem é o possível narrador;pesquisar sobre alguns léxicos como (Paracelso,cultura inútil);discutir sobre o que é BV(Boca Virgem);as sensações entre um beijo fraternal e o beijo de Eros,o uso do óculos pelo personagem(esteriótipos);os apelidos(bullying).
    JUSTIFICATIVAS:Sabendo que a leitura e escrita é de responsabilidade de todas as disciplinas,trabalhar com a disciplina de ciências os termos usados no texto em relação ao beijo como:albumina,materiais graxas,etc,a disciplina de matemática sobre estatísticas,fazerem pesquisas sobre o número de pessoas que preferem ficar do que namorar e os porquês de tais atitudes.
    DESENVOLVIMENTO:Iniciar a aula falando sobre o desenvolvimento humano e com o passar do tempo,o surgimento de suas necessidades e daí o "beijo";falar das tipos de beijos;como se aprende a beijar(usando o espelho,a mão,etc);resgatar conhecimentos prévios e ouvir possíveis experiências;o que eles acham dos jovens que fazem concorrência de quem beija mais;trazer o texto de Clarice Lispector"O primeiro beijo";pesquisar sobre os esteriótipos dos alunos na escola,inclusive os nerds,além das doenças transmitidas pelo contato de bocas e as sensações que o beijo provoca;pesquisar entre os alunos onde foi seu "primeiro beijo".
    Construir um texto sobre o seu primeiro beijo.
    RECURSOS:o texto "O meu primeiro beijo",Antônio Barreto e o texto"O primeiro beijo" de Clarice Lispector,internet,lousa,giz.
    AVALIAÇÃO:apresentação de pesquisas,construção de texto,participação.

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  11. Texto
    O Primeiro Beijo
    Clarice Lispector
    Os dois mais murmuravam que conversavam: havia pouco iniciara-se o namoro e ambos andavam tontos, era o amor. Amor com o que vem junto: ciúme.
    - Está bem, acredito que sou a sua primeira namorada, fico feliz com isso. Mas me diga a verdade, só a verdade: você nunca beijou uma mulher antes de me beijar? Ele foi simples:
    - Sim, já beijei antes uma mulher.
    - Quem era ela? perguntou com dor.
    Ele tentou contar toscamente, não sabia como dizer.
    O ônibus da excursão subia lentamente a serra. Ele, um dos garotos no meio da garotada em algazarra, deixava a brisa fresca bater-lhe no rosto e entrar-lhe pelos cabelos com dedos longos, finos e sem peso como os de uma mãe. Ficar às vezes quieto, sem quase pensar, e apenas sentir - era tão bom. A concentração no sentir era difícil no meio da balbúrdia dos companheiros.
    E mesmo a sede começara: brincar com a turma, falar bem alto, mais alto que o barulho do motor, rir, gritar, pensar, sentir, puxa vida! como deixava a garganta seca.
    E nem sombra de água. O jeito era juntar saliva, e foi o que fez. Depois de reunida na boca ardente engulia-a lentamente, outra vez e mais outra. Era morna, porém, a saliva, e não tirava a sede. Uma sede enorme maior do que ele próprio, que lhe tomava agora o corpo todo.
    A brisa fina, antes tão boa, agora ao sol do meio dia tornara-se quente e árida e ao penetrar pelo nariz secava ainda mais a pouca saliva que pacientemente juntava.
    E se fechasse as narinas e respirasse um pouco menos daquele vento de deserto? Tentou por instantes mas logo sufocava. O jeito era mesmo esperar, esperar. Talvez minutos apenas, enquanto sua sede era de anos.
    Não sabia como e por que mas agora se sentia mais perto da água, pressentia-a mais próxima, e seus olhos saltavam para fora da janela procurando a estrada, penetrando entre os arbustos, espreitando, farejando.
    O instinto animal dentro dele não errara: na curva inesperada da estrada, entre arbustos estava... o chafariz de onde brotava num filete a água sonhada. O ônibus parou, todos estavam com sede mas ele conseguiu ser o primeiro a chegar ao chafariz de pedra, antes de todos.
    De olhos fechados entreabriu os lábios e colou-os ferozmente ao orifício de onde jorrava a água. O primeiro gole fresco desceu, escorrendo pelo peito até a barriga. Era a vida voltando, e com esta encharcou todo o seu interior arenoso até se saciar. Agora podia abrir os olhos.
    Abriu-os e viu bem junto de sua cara dois olhos de estátua fitando-o e viu que era a estátua de uma mulher e que era da boca da mulher que saía a água. Lembrou-se de que realmente ao primeiro gole sentira nos lábios um contato gélido, mais frio do que a água.
    E soube então que havia colado sua boca na boca da estátua da mulher de pedra. A vida havia jorrado dessa boca, de uma boca para outra.
    Intuitivamente, confuso na sua inocência, sentia intrigado: mas não é de uma mulher que sai o líquido vivificador, o líquido germinador da vida... Olhou a estátua nua.
    Ele a havia beijado.
    Sofreu um tremor que não se via por fora e que se iniciou bem dentro dele e tomou-lhe o corpo todo estourando pelo rosto em brasa viva. Deu um passo para trás ou para frente, nem sabia mais o que fazia. Perturbado, atônito, percebeu que uma parte de seu corpo, sempre antes relaxada, estava agora com uma tensão agressiva, e isso nunca lhe tinha acontecido.
    Estava de pé, docemente agressivo, sozinho no meio dos outros, de coração batendo fundo, espaçado, sentindo o mundo se transformar. A vida era inteiramente nova, era outra, descoberta com sobressalto. Perplexo, num equilíbrio frágil.
    Até que, vinda da profundeza de seu ser, jorrou de uma fonte oculta nele a verdade. Que logo o encheu de susto e logo também de um orgulho antes jamais sentido: ele...
    Ele se tornara homem.

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  12. Meu Primeiro Beijo
    Antonio Barreto
    É difícil acreditar, mas meu primeiro beijo foi num ônibus, na volta da escola. E sabem
    com quem? Com o Cultura Inútil! Pode? Até que foi legal. Nem eu nem ele sabíamos
    exatamente o que era "o beijo". Só de filme. Estávamos virgens nesse assunto, e
    morrendo de medo. Mas aprendemos. E foi assim...
    Não sei se numa aula de Biologia ou de Química, o Culta tinha me mandado um dos
    seus milhares de bilhetinhos:
    "Você é a glicose do meu metabolismo.
    Te amo muito!
    Paracelso"
    E assinou com uma letrinha miúda: Paracelso. Paracelso era outro apelido dele. Assinou
    com letrinha tão minúscula que quase tive dó, tive pena, instinto maternal, coisas de
    mulher... E também não sei por que: resolvi dar uma chance pra ele, mesmo sem saber
    que tipo de lance ia rolar.
    No dia seguinte, depois do inglês, pediu pra me acompanhar até em casa. No ônibus,
    veio com o seguinte papo:
    - Um beijo pode deixar a gente exausto, sabia? - Fiz cara de desentendida.
    Mas ele continuou:
    - Dependendo do beijo, a gente põe em ação 29 músculos, consome cerca de 12 calorias
    e acelera o coração de 70 para 150 batidas por minuto. - Aí ele tomou coragem e pegou
    na minha mão. Mas continuou salivando seus perdigotos:
    - A gente também gasta, na saliva, nada menos que 9 mg de água; 0,7 mg de albumina;
    0,18 g de substâncias orgânica; 0,711 mg de matérias graxas; 0,45 mg de sais e pelo
    menos 250 bactérias...
    Aí o bactéria falante aproximou o rosto do meu e, tremendo, tirou seus óculos, tirou os
    meus, e ficamos nos olhando, de pertinho. O bastante para que eu descobrisse que, sem
    os óculos, seus olhos eram bonitos e expressivos, azuis e brilhantes. E achei gostoso
    aquele calorzinho que envolvia o corpo da gente. Ele beijou a pontinha do meu nariz,
    fechei os olhos e senti sua respiração ofegante. Seus lábios tocaram os meus. Primeiro
    de leve, depois com mais força, e então nos abraçamos de bocas coladas, por alguns
    segundos.
    E de repente o ônibus já havia chegado no ponto final e já tínhamos transposto , juntos,
    o abismo do primeiro beijo.Desci, cheguei em casa, nos beijamos de novo no portão do prédio, e aí ficamos
    apaixonados por várias semanas. Até que o mundo rolou, as luas vieram e voltaram, o
    tempo se esqueceu do tempo, as contas de telefone aumentaram, depois diminuíram...e
    foi ficando nisso. Normal. Que nem meu primeiro beijo. Mas foi inesquecível!

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  13. Olá, Cícero.
    Com certeza falar de beijo é um tema que os alunos irão se interessar bastante.
    Ficou muito bom o seu plano de aula.
    Eu realizei no 1º bimestre deste ano um projeto chamado " LEITURA GOSTOSA COMO UM BEIJO", o resultado foi fascinante. Fizemos cículos de leitura, Trabalhamos com um teto da Adélia Prado, "Quando te sobrar um beijo", o texto "Meus oito anos" de Casimiro de Abreu, a Música "Beijo é muito bom" de Sandy e Junior, uma peça"UM conto de fada moderno",outar peça "Caixinha de beijos", receitas "Beijinhos de coco" e "Beijunhos de Mulata". Durante 5 aulas os alunos realizaram leituras, fizeram ensaios, decoraram poemas, fizeram pesquisas sobre diferentes tipos de beijos e beijos mais famosos, produziram uma exposição. E, em uma data marcada realizamos apresentações com a presença dos pais, professores e direção. Ah! Teve muitos e muitos beijos para comer!!!

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  14. Beijo é Bom
    Sandy e Junior

    Eu quero mais que um
    Mais que mil e mil e um
    Um beijo é muito bom
    Mais que mil é mais que bom
    Um beijo quando é dado
    Tem que ser apaixonado
    Pode ser até roubado
    Esteja onde estiver, é bom né?

    Beijo bom de fruta
    Ou beijo de café
    Não importa tanto assim
    Pode ser chicle
    Depende o jeito
    Pra me agradar
    Tem que ter respeito
    Quando me beijar

    Eu quero mais que um
    Mais que mil e mil e um
    Um beijo é muito bom
    Mais que mil é mais que bom
    Um beijo quando é dado
    Tem que ser apaixonado
    Pode ser até roubado
    Esteja onde estiver, é bom né?

    Quem souber amar, me leva
    Nada de enganação
    Beijo sem amor não serve
    Vem, que leva um não
    Quem souber amar me leva
    Tem que ser assim
    Eu tenho juízo, sei cuidar de mim

    Eu quero mais que um
    Mais que mil e mil e um
    Um beijo é muito bom
    Mais que mil é mais que bom

    Se no pensamento vem
    Lembranças de alguém
    Se o amor não resistir
    Ligue então pra mim
    Olha só o que o beijo faz
    A gente gosta e corre atrás
    No começo é muito bom
    Mas é melhor no fim

    Eu quero mais que um
    Mais que mil e mil e um
    Um beijo é muito bom
    Mais que mil é mais que bom
    Um beijo quando é dado
    Tem que ser apaixonado
    Pode ser até roubado
    Esteja onde estiver, é bom né?

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  15. QUANDO TE SOBRAR UM BEIJO



    Quando te sobrar um beijo
    E não saibas a quem dar
    lembra daquela criança
    que talvez não tenha infância
    nem brinquedos… para brincar

    Quando te sobrar um beijo
    E não saibas a quem dar
    lembra daquele velhinho
    sem família, sem carinho
    sem um conforto, sem lar

    Quando te sobrar um beijo
    E não saibas a quem dar
    Lembra-te do teu amigo
    Que pode ter um abrigo
    E ninguém para partilhar

    Quando te sobrar um beijo
    e não tenhas a quem dar
    porque em ti há um vazio
    ou porque alguém partiu
    ou já não sabes amar

    Maria Dulce Saldanha

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  16. Corrigindo, o texto que trabalhamos foi de Maria Dulce Saldanha e não da Adélia Prado.
    Também realizamos as apresentações com as biografias dos autores dos poemas.

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  17. Casimiro de abreu
    Oh! que saudades que tenho
    Da aurora da minha vida,
    Da minha infância querida
    Que os anos não trazem mais!
    Que amor, que sonhos, que flores,
    Naquelas tardes fagueiras
    À sombra das bananeiras,
    Debaixo dos laranjais!
    Como são belos os dias
    Do despontar da existência!
    - Respira a alma inocência
    Como perfumes a flor;
    O mar - é lago sereno,
    O céu - um manto azulado,
    O mundo - um sonho dourado,
    A vida - um hino d'amor!
    Que aurora, que sol, que vida,
    Que noites de melodia
    Naquela doce alegria,
    Naquele ingênuo folgar!
    O céu bordado d'estrelas,
    A terra de aromas cheia
    As ondas beijando a areia
    E a lua beijando o mar!
    Oh! dias da minha infância!
    Oh! meu céu de primavera!
    Que doce a vida não era
    Nessa risonha manhã!
    Em vez das mágoas de agora,
    Eu tinha nessas delícias
    De minha mãe as carícias
    E beijos de minhã irmã!
    Livre filho das montanhas,
    Eu ia bem satisfeito,
    Da camisa aberta o peito,
    - Pés descalços, braços nus -
    Correndo pelas campinas
    A roda das cachoeiras,
    Atrás das asas ligeiras
    Das borboletas azuis!
    Naqueles tempos ditosos
    Ia colher as pitangas,
    Trepava a tirar as mangas,
    Brincava à beira do mar;
    Rezava às Ave-Marias,
    Achava o céu sempre lindo.
    Adormecia sorrindo
    E despertava a cantar!
    Oh! que saudades que tenho
    Da aurora da minha vida,
    Da minha infância querida
    Que os anos não trazem mais!
    - Que amor, que sonhos, que flores,
    Naquelas tardes fagueiras
    A sombra das bananeiras
    Debaixo dos laranjais!

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  18. Beijinho de coco

    Docinho de LEITE MOÇA® com coco Ingredientes
    1 lata de Leite MOÇA® Tradicional
    1 colher (sopa) de manteiga
    4 colheres (sopa) de coco seco ralado
    coco seco ralado para passar os docinhos
    40 cravos da índia para decorar
    manteiga para untar
    Modo de Preparo
    Em uma panela, coloque o LEITE MOÇA® e a manteiga. Leve ao fogo baixo, mexendo sempre até desprender do fundo da panela. Retire do fogo, misture o coco, coloque em um prato untado com manteiga e deixe esfriar. Enrole os docinhos, passe pelo coco ralado e decore-os com um cravo. Coloque em forminhas de papel.
    DICAS:
    Se quiser fazer carinhas de urso, molde uma orelha de cada lado do docinho, faça os olhos com confeito prateado e, para o focinho, use um cravo-da-índia.
    Congelamento:
    Se desejar, congele os docinhos já prontos, embalados e etiquetados, em freezer ou duplex por até 3 meses. Para descongelar, deixe os docinhos por cerca de 1 hora em temperatura ambiente. Não abra a embalagem durante este período para evitar que os docinhos suem e molhem as forminhas.
    Microondas:
    Em um recipiente refratário com bordas altas, misture o LEITE MOÇA® e a manteiga. Leve ao microondas por cerca de 3 minutos na potência alta. Deixe por mais 3 minutos na potência média alta. Retire do microondas, misture o coco ralado e passe para um prato untado com manteiga. É importante que o recipiente refratário tenha bordas altas para que, durante a fervura, não escorra no forno.

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  19. Beijo de mulata
    INGREDIENTES

    "3 OVOS INTEIROS 7 COLHERES DE SOPA AE ACUCAR 1 COLHER DE SOPA DE MANTEIGA OU MARGARINA 1 COLHER DE BAUNILHA DE SOBREMESA 1 CALICE DE AGUA ARDENTE 1 COLHER DE SOPA DE FERMENTO EM PO 300 G DE FARINHA DE TRIGO (+ OU -) ATE DAR PONTO PARA ENROLAR CALDA: 2 XICARAS DE CHOCOLATE PENEIRADO 2 XICARAS DE ACUCAR 1 XICARA DE LEITE 200 G DE COCO RALADO "

    MODO DE PREPARO

    "BATA OS OVOS COM O ACUCAR, A MANTEIGA, A BAUNILHA, A PINGA E VA ACRESCENTANDO FARINHA ATE DAR PONTO E DEPOIS O FERMENTO PENEIRADO. FACA AS BOLINHAS E FRITE EM OLEO QUENTE. CALDA: NUMA PANELA COLOQUE O CHOCOLATE O ACUCAR E O LEITE, LEVE AO FOGO ATE LEVANTAR FERVURA, PASSE AS BOLINHAS JA FRITAS NA CALDA PASSANDO RAPIDAMENTE NO COCO RALADO. "

    OBSERVAÇÃO!
    Essa receita tem o acréscimo de aguardente mas tiramos esse ingrediente quando passamos a receita para eles.

    Tivemos no dia da apresentação mais de 500 docinhos!!!!!!!!!
    Foi um dia delicioso!

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